Árvores plantadas: 100 anos 100 árvores

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Sempre achei as ruas das Enfermeiras da Segunda Guerra e Triângulo Vermelho muito escuras, daí não haver árvores.

Mas a iniciativa 100 anos 100 árvores encarregou-se de fazer a tentativa, logo após umas breves obras depois das grandes obras em que se renovou a rua, os passeios e o asfalto.

Daqui a 100 anos plantam mais ou teremos ruas mais bonitas e fresquinhas se as árvores conseguirem vingar.

Presidente Drógado & Secretário na Graciosa

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O novo concerto de Presidente Drógado & Secretário de Ópera-bufa é uma mistura de boa disposição, crítica social e criatividade à volta da cultura popular e urbana.

Foi no sábado, dia 7 de Maio às 21:30 n’A Graciosa (https://www.facebook.com/olagraciosa) – Rua Damasceno Monteiro, 85 Lisboa, entrada livre – que fomos ver o concerto de Presidente Drógado & Secretário.

O mais recente espetáculo é uma obra de Fado e Ópera-bufa para duas vozes (tenor e baixo), guitarra, violino e objetos, que por via da amizade e estima pelos artistas, já conhecíamos e vê agora a luz do dia mais intensamente após a quarentena e todos os inconvenientes associados.

Dura cerca de 45 minutos, e é talvez uma cadência das mais variadas expressões musicais populares, destacando-se o fado, rock e música de intervenção, até à “decadência” dos clássicos “Todo frito” e “Drogas de A a Z”.

F. Leote esteve na guitarra, voz e objetos (sonoros e luminosos também), Mário Resende no violino e voz (tenor, locução e monólogos).

A presença do Presidente esteve inserido na inauguração da exposição da artista plástica Sara Franco, cujo título e tema da exposição assenta no “ready made circunstancial” e chama-se “ervilhas, pornografia e herberto hélder”, patente até ao final do mês na referida sala.

Sara Franco cristaliza momentos que transforma em arte resultante num conjunto de trabalhos de colagens do efémero, do desconexo e das sensações. Sugerimos a experiência do avistamento, observação a 2 metros, e observação ao perto de cada uma das obras, a técnica usada resulta de facto na sugestão não fora Sara Franco mestre da prestidigitação na forma artística, seja pintura, colagem ou técnica mista.

Tendo hipótese de assistir ao novo espetáculo do Presidente em futuros eventos, não perca, trata-se de uma obra densa no conteúdo, fruto da pesquisa insaciável de F. Leote pelos autores do fado vadio e música popular atrás referidas, mas leve no assistir e extremamente bem-disposta.

Aqui ficam as fotos que não fazem de todo jus ao ambiente a que se assistiu.