Lisboa celebrou a Liberdade com Vitorino e convidados, videomapping e fogo de artifício

Na noite de 24 de abril, estive no Terreiro do Paço para celebrar a Liberdade: que celebração extraordinária foi!

Fonte: https://egeac.pt/lisboa-celebra-a-liberdade-com-vitorino-e-convidados-videomapping-e-fogo-de-artificio/

A cidade vestiu-se de Abril com o concerto emocionante do Vitorino e dos seus convidados, num espetáculo que ficará na memória de todos os que ali estiveram.

Sob o mote Abril em Flor, mais de 20 canções encheram o ar lisboeta, homenageando nomes como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Sérgio Godinho. Foi um desfile de vozes e emoções, com participações muito sentidas da Mafalda Veiga, Márcia, Luís Trigacheiro, Zeca Medeiros e das fantásticas Cantadeiras e Cantadores do Redondo.

Entre canções e declamações em vídeo de poemas de Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner, Jonas Negalha e Ruy Belo, interpretados por vozes como Aldina Duarte, Capicua, Carlão e Tim, o espetáculo ganhou uma dimensão poética, íntima e ao mesmo tempo coletiva.

Mas não posso deixar de destacar a energia contagiante dos músicos em palco. A banda que acompanhou Vitorino esteve irrepreensível.

E foi impossível não reparar na presença vibrante e afinada do Rui Alves na bateria – sempre preciso, sempre com aquele groove que empurra a música para a frente sem se sobrepor. Há qualquer coisa de generoso no modo como toca, como se abrisse caminho para que cada canção brilhasse com espaço próprio. Um verdadeiro motor da noite.

Somos fâs do Rui Alves, baterista de Vitorino, Marfa, Quinteto Tati, Ravel, Real Combo Lisbonense, The Millions, mais em: https://www.discogs.com/artist/3878986-Rui-Alves-2

A cenografia ao vivo do António Jorge Gonçalves deu cor e movimento ao palco, projetando desenhos belíssimos inspirados em fotografias que foram marcando a história de Abril. E como se tudo isso não bastasse, à meia-noite, o céu de Lisboa explodiu em fogo de artifício, num momento de pura alegria que coroou os 49 anos da Revolução dos Cravos.

Antes de tudo isto, o videomapping Memórias de Abril, do atelier Ocubo, já tinha aquecido o coração de todos com uma viagem visual comovente pelos momentos que antecederam e seguiram o 25 de Abril de 1974.

Foi uma noite cheia de música, memória e emoção. Estar ali, no coração de Lisboa, a cantar e celebrar a Liberdade com tantas pessoas foi um verdadeiro privilégio.

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